Ruy Cinatti nasceu em Londres, em 1915 e faleceu
em 1986. Em criança veio para Lisboa
onde se formou em Agronomia. Foi meteorologista, secretário do governador de
Timor, onde viveu durante alguns anos após a II Guerra Mundial, e chefe dos
Serviços Agronómicos de Timor e investigador da Junta de Investigação do Ultramar.
Estudou na Universidade de Oxford onde se doutorou, em 1961, em Antropologia
Social e Etnografia. Foi
co-fundador em 1940 de Os Cadernos de Poesia e em 1942 da revista Aventura.
Recebeu o Prémio Antero de Quental em 1958, pela obra O Livro do Nómada Meu
Amigo, o Prémio Nacional de Poesia, em 1968, pela obra Sete Septetos e o Prémio
Camilo Pessanha, em 1971,com Uma Sequência Timorense.
Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes nasceu em Londres, a 18 de
Março de 1915.
Filho de Herminia Cinatti e de António Vaz Monteiro Gomes. A sua mãe, morreu com trinta e nove anos, a 2 de Abril de 1917. Ruy tinha apenas dois anos. Em 1941, Ruy Cinatti dedica-lhe o seu primeiro livro de poemas entitulado Nós Não Somos deste Mundo.
Viveu em Lisboa desde os dois anos de idade, cidade onde se formaria em Agronomia, curso que concluiu em 1943.
Em 1946 parte para Timor, na sequência de um convite para ocupar as funções de secretário e chefe de gabinete do recém nomeado governador para Timor, o capitão Óscar Ruas. Chega a Timor a 27 de Julho. Percorre a ilha em viagens de reconhecimento com o novo governador, tendo o primeiro contacto com a beleza da ilha que o apaixona, e por outro lado contactando com os estragos causados invasão japonesa, que tinha sujeitado Timor às mais dificeis condições e que finalmente num acto de fúria ao abandonar a ilha tinha destruido casa, florestas, manadas, etc.
Em Dezembro de 1947 regressa a Lisboa.
Em 1951 regressa a Timor novamente, como chefe dos Serviços de Agricultura do Governo de Timor, nesta altura administrado pelo governador Serpa Rosa. É aqui que compõe o poema inicial do livro O Nómada Meu Amigo.
Estudou Antropologia Social em Oxford, e durante dois anos foi metereologista aeronáutico.
Em 1961 regressa a Timor. Livre de questões burocráticas viaja pelo território livremente. É o futuro de Timor que lhe interessa salvaguardar.
Poeta, agrónomo, antropólogo,. Dotado de um dom natural para comunicar em poesia, chega à antropologia pela sua capacidade de amar a Terra, o Homem e Deus.
Levado a Timor pela sua profissão, cedo descobre os timorenses. O respeito e o amor por este povo fariam dele um antropólogo.
Em 1985 reformou-se do Instituto de Investigação Cientifica Tropical.
Morre a 12 de Outubro de 1986.
Filho de Herminia Cinatti e de António Vaz Monteiro Gomes. A sua mãe, morreu com trinta e nove anos, a 2 de Abril de 1917. Ruy tinha apenas dois anos. Em 1941, Ruy Cinatti dedica-lhe o seu primeiro livro de poemas entitulado Nós Não Somos deste Mundo.
Viveu em Lisboa desde os dois anos de idade, cidade onde se formaria em Agronomia, curso que concluiu em 1943.
Em 1946 parte para Timor, na sequência de um convite para ocupar as funções de secretário e chefe de gabinete do recém nomeado governador para Timor, o capitão Óscar Ruas. Chega a Timor a 27 de Julho. Percorre a ilha em viagens de reconhecimento com o novo governador, tendo o primeiro contacto com a beleza da ilha que o apaixona, e por outro lado contactando com os estragos causados invasão japonesa, que tinha sujeitado Timor às mais dificeis condições e que finalmente num acto de fúria ao abandonar a ilha tinha destruido casa, florestas, manadas, etc.
Em Dezembro de 1947 regressa a Lisboa.
Em 1951 regressa a Timor novamente, como chefe dos Serviços de Agricultura do Governo de Timor, nesta altura administrado pelo governador Serpa Rosa. É aqui que compõe o poema inicial do livro O Nómada Meu Amigo.
Estudou Antropologia Social em Oxford, e durante dois anos foi metereologista aeronáutico.
Em 1961 regressa a Timor. Livre de questões burocráticas viaja pelo território livremente. É o futuro de Timor que lhe interessa salvaguardar.
Poeta, agrónomo, antropólogo,. Dotado de um dom natural para comunicar em poesia, chega à antropologia pela sua capacidade de amar a Terra, o Homem e Deus.
Levado a Timor pela sua profissão, cedo descobre os timorenses. O respeito e o amor por este povo fariam dele um antropólogo.
Em 1985 reformou-se do Instituto de Investigação Cientifica Tropical.
Morre a 12 de Outubro de 1986.
Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes
(Londres, 8 de Março de 1915
— Lisboa, 12 de Outubro de 1986)
foi um poeta, antropólogo e agrónomo português.
Estudou no Instituto
Militar dos Pupilos do Exército, no Instituto
Superior de Agronomia em Lisboa, onde se licenciou em Agronomia, e na Universidade de
Oxford, no domínio da antropologia social.
Ruy Cinatti escreveu sobre São Tomé e Príncipe
e Timor-Leste.
Foi co-fundador de Os Cadernos de Poesia (1940)
Algumas obras publicadas
Poesia
- Nós
não somos deste mundo. Lisboa, 1941.
Reeditado:
Lisboa, Ática, 1960.
- Anoitecendo,
a vida recomeça. Lisboa, 1942.
- Poemas
escolhidos. Lisboa, Gráfica Boa Nova,
1951. Prefácio de Alberto de Lacerda.
- O
livro do nómada meu amigo. Ilustrações de Hansi Stael.
Lisboa, Guimarães Editores, 1958.
Reeditado:
Lisboa, Guimarães Editores, 1966; Lisboa, Guimarães & Cª, 1966.
- Sete
septetos. Lisboa, Guimarães Editores, 1967.
- O
tédio recompensado. Lisboa, Guimarães Editores,
1968.
- Uma
sequência timorense. Braga, Pax, 1970.
- Memória
descritiva. Lisboa, Portugália, 1971.
- Cravo
singular. Lisboa, 1974.
- Timor
- Amar. Lisboa, 1974.
- Import-Export.
Lisboa, 1976.
- 56
poemas. Lisboa, A Regra do Jogo, 1981
Reeditado:
Lisboa, Relógio de Água, 1992. ISBN 972-708-183-5
- Manhã
imensa. Lisboa, Assírio e Alvim, 1984.
Reeditado:
Lisboa, Assírio & Alvim, 1997. ISBN 972-37-0087-5
- Antologia
poética. Lisboa, Presença, 1986. Posfácio de Joaquim Manuel
Magalhães
- Obra
poética. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1992.
Organização e prefácio de Fernando Pinto
do Amaral. ISBN 972-27-0513-X
- Corpo
- alma. Lisboa, Presença, 1994. Prefácio de Peter Stilwell. ISBN 972-23-1839-X
- Sobre
Timor
- Esboço
histórico do sândalo no Timor
português. Lisboa, Ministério das Colónias, Junta de Investigações
Coloniais, 1950.
- Explorações
botânicas em Timor. Lisboa, Ministério das
Colónias, Junta das Investigações Coloniais, 1950.
- Reconhecimento
preliminar das formações florestais no Timor português.
Lisboa, Ministério das Colónias, 1950.
- Brevíssimo
tratado da província de Timor. Lisboa, 1963. Separata da
Revista Shell 346.
- Useful
plants in portuguese Timor: an historical survey.
Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1964. Separata do vol. I das Actas do V
Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros
- Alguns
aspectos de mudança social no Timor Português.
Lisboa, 1975. Separata de In Memoriam António Jorge Dias.
- Motivos
artísticos timorenses e a sua integração. Desenhos de
Fernando Galhano. Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical,
1987.
- Arquitectura
timorense. Lisboa, Instituto de Investigação Científica
Tropical, Museu de Etnologia, 1987.
Com
Leopoldo de Almeida
e Sousa Mendes.Sobre as colónias portuguesas em África
- Impressões
de uma viagem pelos territórios portugueses da África Ocidental.
Lisboa, Tipografia Portugal Novo, 1936. Separata da Revista Agros, 5.
- Lembranças
para S. Tomé e Príncipe:
1972. Évora, Instituto Universitário de Évora, 1979.
Prémios
- Prémio Antero de
Quental (1958)
- Prémio
Nacional de Poesia (1968)
- Prémio
Camilo Pessanha (1971)
- Prémio
P.E.N. Clube Português de Poesia (1982)
Ruy
Cinatti Vaz Monteiro Gomes nasceu em 1915 em Londres, tendo vindo
ainda criança, para Portugal. Formou se no Instituto Superior de Agronomia, em
Fitogeografia, (área em que publicou vários trabalhos científicos) e partiu
para Inglaterra onde estudou Etnologia e Antropologia Social, em Oxford. Entre
1943 e 1945 desempenhou o cargo de meteorologista aeronáutico da Pan American
Airways. Viajou pelo Mundo, tendo vivido alguns anos em Timor, onde exerceu o
cargo de secretário de gabinete do governador de Timor, entre 1946 e 1948, e
chefe dos serviços de Agricultura do governo de Timor, dedicando a este
território vários estudos, na área da fitogeografia e da antropologia social,
(alguns dos quais publicados pela Junta de Investigação do Ultramar, de que foi
investigador). Em 1940, co dirigiu, com Tomás Kim e José Blanc de Portugal, na
primeira série, e ! com Jorge de Sena, José Blanc de Portugal e José Augusto
França, na segunda série, a publicação "Cadernos de Poesia", que sob
o lema "Poesia é só uma", apresentava como objectivo "arquivar a
actividade da poesia actual sem dependência de escolas ou grupos literários,
estéticas ou doutrinas, fórmulas ou programas". Foi nas edições
"Cadernos de Poesia" que publicou as suas primeiras obras poéticas:
"Nós Não Somos deste Mundo", em 1941 e, no ano seguinte,
"Anoitecendo a Vida Recomeça". Entre 1942 e 1943, fundou a revista "Aventura",
tendo como redactores Eduardo Freitas da Costa, José Blanc de Portugal, Jorge
de Sena e Manuel Braamcamp Sobral. Foi a partir de "O Livro do Nómada Meu
Amigo", de 1958, que a presença dos territór! ios por onde viajou e
sobretudo de Timor, se assumiria como "objecto em que se concretiza a
aproximação do poeta consigo mesmo e com a vida humana dos outros". Devido
ao seu trajecto profissional e a uma personalidade que recusou integrar
qualquer tipo de grupos ideológicos ou literários, a poesia de Ruy Cinatti
possui uma voz própria, sem comparação com qualquer outra experiência poética
contemporânea, nascida de uma liberdade métrica e lexical total, que consegue
integrar na obra poética materiais tradicionalmente não poéticos, com uma
particular relação com espaços e populações, cuja fragilidade parece condená
los a uma exterminação contra a qual o poeta tinha consciência de não poder
lutar, mas que motivou composições de revolta e de grande intensidade
emocional, como as de "Timor Amor" ! ou de "Paisagens Timorenses
com Vultos". Foi galardoado com o Prémio Antero de Quental, pela obra
"O Livro do Nómada Meu Amigo" e com o prémio Nacional de Poesia, por
"Sete Septetos". Ruy Cinatti faleceu em Lisboa, em 1986.
Obras: "Nós Não Somos Deste Mundo", 1966; "Anoitecendo a Vida Recomeça", 1942; "Poemas Escolhidos", 1951; "O Livro do Nómada Meu Amigo", 1958; "Sete Septetos", 1967; "Crónica Cabo Verdeana", 1967; "Ossobó",1967; "O Tédio Recompensado", 1968; "Borda d'Alma", 1970; "Uma Sequência Timorense", 1970; "Memória Descritiva", 1971; "Conversa de Rotina", 1973; "Os Poemas do Itinerário Angolano", 1974; "Cravo Singular", 1974; "Timor Amor",1974; "Paisagens Timorenses com Vultos", 1974; "O A Fazer, Faz se", 1976; "Import Export", 1976; "Lembranças para S.Tomé e Príncipe" – 1972
Obras: "Nós Não Somos Deste Mundo", 1966; "Anoitecendo a Vida Recomeça", 1942; "Poemas Escolhidos", 1951; "O Livro do Nómada Meu Amigo", 1958; "Sete Septetos", 1967; "Crónica Cabo Verdeana", 1967; "Ossobó",1967; "O Tédio Recompensado", 1968; "Borda d'Alma", 1970; "Uma Sequência Timorense", 1970; "Memória Descritiva", 1971; "Conversa de Rotina", 1973; "Os Poemas do Itinerário Angolano", 1974; "Cravo Singular", 1974; "Timor Amor",1974; "Paisagens Timorenses com Vultos", 1974; "O A Fazer, Faz se", 1976; "Import Export", 1976; "Lembranças para S.Tomé e Príncipe" – 1972
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