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Kamis, 29 September 2011

SISTEMA SENSORIAL


INTRODUÇÃO
O sistema sensorial é composto por receptores sensoriais, estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente (exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo.
Tipos de receptores sensoriais
Os receptores sensoriais são classificados de acordo com o estímulo que conseguem captar.
- Quimiorreceptores: transmissores de informações acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente. Localizam-se principalmente na língua e no nariz.
- Termorreceptores: detectam estímulos de variação térmica. São encontrados na pele.
- Mecanorreceptores: conseguem captar estímulos mecânicos. Localizam-se na pele.
- Fotorreceptores: detectores de luz encontrados nos olhos.- Receptores de dor: classe de dendritos presentes na pele humana.
OS SENTIDOS: VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR, OLFATO E TATO
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Os órgãos dos sentidos
Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.
Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é diversa.
Tipos de receptores                                                                                                                                                                        1) Exteroceptores                                                                                                                                  Respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.                                                                               2) Proprioceptores                                                                                                                                                     Os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.                                                                                                        3) Interoceptores                                                                                                                                                  Os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.                                                                                                Dessa maneira
É pelo tato : Sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc                                                                                          É pela gustação :Identificamos os sabores                                                                                                                               É pelo olfato : Sentimos o odor ou cheiro                                                                                                          É pela audição : Captamos os sons                                                                                                                 É pela visão : Olhos ,observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são:                                                                                                                                   É a pele                 : Para o tato                                                                                                                                     É a língua                         : Para a gustação                                                                                                                               É as fossas nasais : Para o olfato                                                                                                                            É os ouvidos                          :Para a audição                                                                                                                              É os olhos               : Para Visão                                                                                                                                                

As seguintes Sistema Sensorias são :       

 A visãoInvertrebados
   -Moluscos                                                                                                                                                                A visão se produz em nível molecular graças a substâncias fotossensíveis, os fotopigmentos. Estes são responsáveis por transformações que produzem estímulos em células e fibras sensoriais, que são transmitidos aos centros nervosos correspondentes.A sensibilidade à luz está presente em alguns seres unicelulares. Os protozoários contêm em seu citoplasma órgãos ou manchas pigmentárias capazes de perceber as variações de intensidade da luz.
Muito rudimentares são também as células fotorreceptoras da medusa, que são cílios modificados. Entre os platelmintos, vermes achatados sem celoma, as planárias apresentam manchas ocelares, células fotorreceptoras dispostas sob a epiderme.
Os moluscos apresentam grande diversidade de órgãos visuais: nos gastrópodes, são ocelos esféricos, com cristalinos arredondados e retinas simples onde situam-se as células receptoras; em certos bivalves há uma retina dupla, uma das quais reflete a luz recebida; e em muitos cefalópodes observam-se olhos muito complexos, que podem ser comparados aos dos vertebrados.
-  Atrópodes
Nos artrópodes, muitas classes apresentam, além dos ocelos, os chamados olhos compostos, que constam de grande número de unidades funcionais denominadas omatídios. Cada uma dessas unidades dispõe de sua própria lente e de células fotorreceptoras.

- Cnidários

Linha lateral

Um órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).
Em muitos animais de sistema digestivo incompleto, como os cnidários informação pela sensibilidade somato-sensorial, geral ou específica.
Sistema digestivo : é composto por um sistema de canais birradiais, ... Sistema sensorial : Possuem um órgão chamado estatocisto.
Visão nos vertebrados

- Mamiferos
Entre os vertebrados, o olho mais perfeito e desenvolvido é o dos mamíferos. Algumas espécies têm olhos atrofiados ou pouco desenvolvidos, enquanto outras dispõem de visão binocular, na qual os campos visuais de cada olho se superpõem em parte, como resultado da posição frontal dos órgãos oculares. O animal percebe os objetos de forma tridimensional, o que aumenta sua eficiência.

O olho humano
No homem, os dois globos oculares estão alojados no interior das cavidades orbitárias e se unem às paredes ósseas graças aos chamados músculos extrínsecos. Os músculos retos possibilitam a movimentação do globo ocular para todos os lados. Outros dois, o oblíquo maior e menor, permitem ao olho deslocar-se em todas as direções. O olho humano é constituído de três camadas. A mais externa, fibrosa, tem função protetora e é chamada esclerótica. Em sua porção anterior, a esclerótica é transparente e recebe o nome de córnea. Na parte posterior e lateral, é opaca. A camada intermediária é abundante em vasos sangüíneos e é formada pela coróide, pelo corpo ciliar e pela íris (conjunto de estruturas chamado trato uveal). A camada interna é a retina, onde se localizam as células fotorreceptoras. A córnea é recoberta pela conjuntiva, fina membrana que se estende também pela face interna das pálpebras.
A coróide abastece de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares. Nela situam-se também células pigmentares, cuja função é absorver luz para evitar que reflexos prejudiquem a qualidade da imagem projetada na retina. O corpo ciliar é o prolongamento anterior da coróide, formado pelos chamados processos ciliares e pelo músculo ciliar. Os processos ciliares são ligamentos que unem ao músculo ciliar o cristalino. O músculo ciliar controla o grau de curvatura do cristalino e permite ajustar o foco.
Na porção anterior do cristalino, a íris controla a quantidade de luz que atinge a retina. Pigmentos na íris lhe dão cor característica, que varia do negro ao azul. As musculaturas lisas radial e circular da íris abrem e fecham seu orifício central, a pupila. O espaço entre a córnea e o cristalino - câmara anterior -, é preenchido pelo humor aquoso, que mantém constante a pressão interna do globo ocular. Já a cavidade entre o cristalino e a retina, a câmara posterior, contém uma substância gelatinosa chamada como humor vítreo.
Na retina estão situadas as células encarregadas de registrar as impressões luminosas e transmiti-las ao cérebro por intermédio do nervo óptico, que sai da parte posterior do globo ocular. As células fotorreceptoras são chamadas cones e bastonetes, em virtude da forma de seus prolongamentos. Os cones dispõem-se na região central da retina e são responsáveis pela visão colorida, enquanto os bastonetes, mais abundantes nas regiões periféricas, processam uma visão de contornos, de contraste claro-escuro. A região de onde parte o nervo óptico é chamada ponto cego, por ser insensível à luz. Já a região chamada fóvea, composta apenas de cones e situada acima do ponto cego, é a área da retina onde a visão é mais nítida.
Alguns órgãos anexos ou acessórios protegem o globo ocular: as pálpebras; as sobrancelhas; os cílios; e o aparelho lacrimal, produtor de lágrimas.
Fisiologia da visão
Para a formação da imagem do mundo exterior sobre a retina, o olho dispõe de um conjunto de elementos refratores, constituídos pela córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo. As propriedades ópticas das superfícies refratoras estão relacionadas com seu grau de curvatura e com o índice de refração dos meios que ela separa.
A face anterior da córnea é a principal superfície refratora do olho: pequenas irregularidades que nela se verifiquem podem redundar em graves problemas para a visão perfeita. A principal função do cristalino está relacionada com sua capacidade de acomodação, ou seja, com a propriedade de, mudando de forma variar seu poder refrator. O cristalino permite, dessa maneira, uma focalização perfeita da imagem sobre a fóvea, funcionando como o ajuste de foco de uma máquina fotográfica.
Distinguem-se na retina três camadas de células, em que os corpos celulares dos neurônios se agrupam densamente, separadas por duas camadas sinápticas, em que se misturam prolongamentos de dendritos e axônios. A primeira camada é formada pelas células fotorreceptoras, os cones e bastonetes. Os axônios da primeira camada fazem sinapse com dendritos de células da segunda camada, as células bipolares. Os axônios da segunda camada, por sua vez, fazem sinapse com os dendritos das células ganglionares, da terceira camada celular.
Uma vez formada a imagem sobre a retina, essa luz estimulará os cones e os bastonetes. Os elementos fotossensíveis da retina contêm um pigmento, que, no caso dos bastonetes, é a rodopsina. Estimulada pela luz, essa substância desencadeia um complexo de reações químicas que culminará com a ativação das células bipolares e ganglionares e o aparecimento de uma informação, no nervo óptico, sob a forma de impulso nervoso.
Os campos visuais de cada olho são diferentes, mas se superpõem em parte. A retina divide-se em zonas -- a interna (nasal) e a externa (temporal) -- em função do trajeto das vias ópticas que se dirigem para o córtex cerebral. As fibras nervosas das duas zonas temporais (olhos direito e esquerdo) passam para o córtex cerebral do hemisfério correspondente, enquanto as das regiões nasais cruzam-se no quiasma óptico, indo para o córtex cerebral do hemisfério oposto.
A luz que emana de um objeto visualizado atinge a zona temporal de um globo ocular e a zona nasal do outro. Em função da disposição das vias ópticas, a atividade nervosa resultante vai para o mesmo hemisfério cerebral. A superposição de campos visuais permite ao cérebro uma interpretação estereoscópica, com percepção de altura, largura e profundidade. A capacidade de discriminação de cores pelo olho está relacionada com a existência de três tipos de cones caracterizados pela presença de três diferentes fotopigmentos. Esses pigmentos são sensíveis principalmente aos comprimentos de luz azul, verde e vermelha.
Audição
O ouvido, órgão responsável pela audição e pela manutenção do equilíbrio, é composto por diferentes estruturas sensoriais, que identificam os sons e emitem impulsos, os quais alcançam os centros cerebrais receptores através do nervo auditivo. No homem, o órgão divide-se em três partes: ouvido externo, médio e interno
Morfologia e fisiologia do ouvido humano
Nos seres humanos, o ouvido externo atua como receptor das ondas sonoras, sendo dividido em pavilhão auditivo ou orelha e canal auditivo. Ao contrário de alguns animais que possuem a capacidade de orientar livremente o pavilhão auditivo para captar com maior facilidade a fonte sonora, a orelha humana é imóvel.
 O pavilhão auditivo é recoberto por uma estrutura cartilaginosa, à exceção do extremo inferior do lóbulo, que se apresenta carnoso e pendular. O rebordo externo, ou hélice da orelha, circunda uma segunda dobra interna, ou antélice, a qual, por sua vez, delimita a concha do canal auditivo. Na concha existem duas saliências, que constituem o extremo da antélice. O canal auditivo, delimitado por uma estrutura fibrocartilaginosa, apresenta pêlos e glândulas ceruminosas, que produzem o cerume ou cera, substância que protege o acesso ao ouvido médio.
Várias cavidades ligadas entre si, que constituem a denominada caixa do tímpano, formam o ouvido médio. Este encontra-se limitado exteriormente pelo tímpano, membrana sensível que transmite as vibrações sonoras aos ossos do ouvido. O primeiro desses ossos, o martelo, está fixado à membrana timpânica, seguido da bigorna e do estribo, comunicando-se este último com a chamada janela oval, que marca a transição para o ouvido interno. A vibração desses minúsculos ossos, fixados à parede da cavidade auditiva por meio de pequenos ligamentos, reduz a amplitude das ondas sonoras que os atingem, ao mesmo tempo em que amplificam-lhes a intensidade. Esse sistema é fundamental para que as ondas que se propagam nesse meio possam passar ao meio líquido do ouvido interno.
A pressão do ar sobre ambos os lados do tímpano deve ser equivalente à atmosférica para que a transmissão dos sons seja adequada. Esse equilíbrio é alcançado pela trompa de Eustáquio, canal que comunica o ouvido médio à garganta. O ar contido na cavidade auditiva é absorvido pela mucosa que a recobre, sendo substituído pelo que penetra na trompa com a deglutição da saliva.
O ouvido interno, também denominado labirinto, devido a sua complexidade estrutural, consta basicamente de um conjunto de cavidades situadas na região mastóidea do osso temporal do crânio, as quais se encontram cheias de um líquido denominado perilinfa; e de um grupo de membranas internas, em cujo interior flui a chamada endolinfa. Assim, estabelece-se uma diferença entre o labirinto ósseo e o membranoso. A estrutura óssea é formada por três cavidades: o vestíbulo, em contato com o ouvido médio por meio da janela oval; a cóclea ou caracol, orgânulo disposto em espiral em torno de um eixo cônico; e os três canais semicirculares, ligados ao vestíbulo por cinco aberturas.
Aos orgânulos ósseos correspondem várias partes membranosas do labirinto. Assim, ao vestíbulo correspondem dois divertículos membranosos, o utrículo e o sáculo, enquanto os canais semicirculares apresentam os condutos homônimos como equivalente membranoso. É nessas minúsculas estruturas que se localizam as células responsáveis pelo equilíbrio, as quais contêm os chamados estatolitos e otólitos, corpúsculos reguladores dessa função.
Na cóclea óssea está situado o canal coclear, sede do órgão de Corti. Este é o sistema terminal acústico e compreende os bastonetes de Corti, as células auditivas e seus correspondentes elementos de apoio. Em seu interior realiza-se a transformação das vibrações sonoras em impulsos nervosos que, transmitidos ao nervo acústico, passam ao cérebro.
Audição em outros animais.
Na maior parte dos grupos taxonômicos são encontrados sistemas de percepção das vibrações sonoras com diversos graus de desenvolvimento. Nos invertebrados, há algumas espécies que apresentam sistemas auditivos constituídos por vesículas destinadas à audição, denominadas estatocistos ou otocistos, vinculadas também à manutenção do equilíbrio e ao deslocamento do organismo.
A complexidade dos órgãos auditivos dos vertebrados é proporcional ao grau de evolução que a espécie alcançou. Nesse contexto, os ciclóstomos (lampreias) apresentam um canal semicircular, sem diferenciação de ouvido externo, médio ou interno. O mesmo ocorre no grupo dos peixes.
Subindo nessa escala evolutiva, os répteis dispõem de órgãos auditivos nos quais se observa uma distinção clara entre o ouvido interno e a cóclea, enquanto nas aves desenvolveram-se cavidades correspondentes ao ouvido médio. A estrutura trilocular, com ouvido externo, é característica específica do grupo dos mamíferos.

Tato
O sentido do tato permite obter informações sobre grande número de características dos corpos físicos, como suas propriedades mecânicas, textura e grau de dureza. O tato abrange três tipos de sensibilidade: mecânica, térmica e dolorosa. Os receptores sensoriais táteis estão presentes na maior parte das espécies animais, tanto na superfície do corpo como em diferentes órgãos internos. Permitem conhecer as características do ambiente e também o estado de muitas estruturas orgânicas.
Nos invertebrados, os receptores táteis costumam aparecer como filamentos, pêlos ou projeções sensíveis ao atrito, ao contato ou à pressão. Um bom exemplo são os tentáculos táteis dos moluscos gastrópodes, como o caracol, ou as antenas de crustáceos e insetos, que cumprem também uma importante função olfativa. Em geral, trata-se de terminações nervosas livres, providas de ramificações.
Nos vertebrados, os receptores táteis cutâneos são terminações de células epiteliais em cuja base conecta-se uma fibra nervosa. Alguns desses receptores para estímulos mecânicos fornecem dados sobre postura corporal e movimentos de algumas partes do corpo com relação a outras. As regiões do corpo que estão mais expostas ao contato com objetos do ambiente externo contam com um número maior de receptores táteis.
As terminações sensoriais podem ser livres ou protegidas por uma cápsula, caso em que são chamadas corpúsculos. Os três tipos principais de corpúsculos são: os de Meissner (responsável pela percepção da forma e da textura dos objetos); os corpúsculos de Pacini (pressão); os de Ruffini (calor): os de Krause (frio); os discos de Merkel (encarregados de manter a pressão da pele constante); e as terminações nervosas livres (dor).

Olfato
O sentido do olfato regula a percepção das substâncias voláteis e intervém, em maior ou menor medida, segundo as espécies, na busca de alimentos, no reconhecimento do território e na procura de parceiros para o acasalamento.
Olfato humano
No homem, os receptores olfativos localizam-se na parte superior das fossas nasais, mais precisamente na chamada mucosa olfativa. Externamente, o órgão olfativo é o nariz. Seu suporte ósseo é composto pelos ossos nasais da parte superior e, em sua seção central, consta de uma membrana cartilaginosa unida ao osso vômer, que separa as fossas. Em cada fossa nasal distinguem-se canais delimitados pelos chamados cornetos ou ossos turbinados.
As vias nasais são recobertas pela mucosa olfativa. Os receptores olfativos situados nessa mucosa são células epiteliais específicas, ou células olfativas. Cada célula olfativa se prolonga num axônio, que atravessa a lâmina crivada do osso etmóide do crânio para terminar no bulbo olfativo, onde ocorre a sinapse com os dendritos das células mitrais, que formam os glomérulos olfativos. Estas formações comunicam-se, por sua vez, com os centros olfativos do sistema nervoso central.
Para que a mucosa olfativa seja impressionada adequadamente, a substância odorante deve ser volátil a tal ponto que suas moléculas se desprendam e sejam carregadas para dentro das narinas pela corrente de ar. Além disso, a umidade da mucosa nasal precisa manter-se dentro de determinados limites.
Olfato em outros animais
Muitos animais inferiores detectam as substâncias químicas presentes no ambiente por meio de quimiorreceptores situados em diferentes partes do corpo. Nos vermes, por exemplo, não há distinção entre os receptores gustativos e olfativos, o que já não ocorre com os insetos. Os receptores olfativos desses animais situam-se nas antenas, que possuem poros cuticulares minúsculos por meio dos quais as ramificações dendríticas da célula sensorial são postas em contato com o ar.
Nos vertebrados o órgão olfativo se forma a partir de um espessamento epidérmico situado na região etmoidiana do crânio. O estímulo olfativo nesses animais ocorre somente depois que a molécula da substância é dissolvida no muco que recobre a membrana pituitária. Em muitos répteis e mamíferos existe, junto ao órgão olfativo principal, um órgão acessório, chamado órgão vômero-nasal de Jacobson, que se comunica com a cavidade bucal pelo canal de Sténon. As fibras de suas células sensoriais vão até o bulbo olfativo acessório. O órgão vômero-nasal é capaz de reconhecer os odores das substâncias presentes na cavidade bucal.

Paladar
Paladar é o sentido pelo qual se percebem os sabores. Os receptores do paladar são as papil s gustativas que existem no epitélio da língua, sensíveis a quatro modalidades básicas de sabores: doce, amargo, ácido e salgado.
O alimento, uma vez solubilizado, provoca nos corpúsculos gustativos das papilas a sensação que, transmitida pelos nervos até o bulbo raquidiano, se encaminha aos centros corticais conscientes, situados na parte média da circunvolução do hipocampo.
As sensações gustativas podem provocar prazer ou desprazer, ou um reflexo de rejeição, dependendo dos hábitos alimentares do indivíduo e também de sua constituição genética. Os quatro gostos fundamentais não são percebidos com a mesma intensidade em todos os pontos da língua. O amargo é melhor percebido na parte posterior, e o doce, na ponta.
A intensidade da percepção depende: do número de papilas; da penetração da substância no interior das mesmas; e da natureza, concentração, capacidade ionizante e composição química da substância.
A velocidade da percepção é também variável para cada um dos sabores. O tempo de percepção de cada solução gustativa muda sempre da mesma forma sempre que alguma variável se altera, mantendo-se constantes as demais. O tempo de percepção é inversamente proporcional a qualquer uma das seguintes condições: pressão; concentração; temperatura; e área estimulada. Cada animal tem sua sensibilidade gustativa própria.




Exemplo :                                                                                                                                           Sistema nervoso e órgãos do sentido
Os mamíferos possuem encéfalos excepcionalmente grandes entre os vertebrados, os quais evoluíram em caminhos, de certa forma, independentes dos demais amniotas. Em seus sistemas sensoriais os mamíferos são mais dependentes da audição e da olfação do que a maioria dos tetrápodes, sendo menos dependentes da visão. O cérebro dos mamíferos conta ainda com o sistema límbico, responsável pelas emoções e sentimentos.
Olfação
O apurado senso de olfato da maioria dos mamíferos está, provavelmente, relacionado ao seu comportamento noturno. Os receptores olfatórios estão localizados em um epitélio especializado, sobre os ossos nasoturbinados no nariz. O bulbo olfatório é uma porção proeminente do encéfalo em muitos mamíferos, mas os primatas apresentam um bulbo pequeno e pouco sentido de olfação, provavelmente associado a seus hábitos diurnos. O senso de olfato também é reduzido, ou ausente, nos cetáceos, em associação com sua existência aquática.

Audição

Os mamíferos apresentam uma orelha média mais complexa do que a dos demais tetrápodes. Ela contém uma série de três ossos (estribo, martelo e bigorna), em vez de um único osso.
Diversas outras características dos mamíferos térios também contribuem para o aumento da acuidade auditiva. Estas incluem uma longa cóclea, capaz de uma discriminação maior de tons. Além disso, a orelha externa, ou aurícula, ajuda a determinar a direção do som. A orelha, em conjunto com o estreitamento do meato auditivo dos mamíferos, concentra sons oriundos de uma área relativamente grande. A maioria dos mamíferos é capaz de mover a aurícula para captar sons, embora os primatas antropóides não apresentam tal característica. A sensibilidade auditiva de um mamífero terrestre é reduzida se as aurículas são removidas. Mamíferos aquáticos utilizam sistemas inteiramente distintos para ouvir sob a água, tendo perdido ou reduzido suas orelhas externas. Os cetáceos, por exemplo, utilizam a maxila inferior para canalizar ondas sonoras a orelha interna.

Visão

Os mamíferos evoluíram como animais noturnos, para os quais a sensitividade visual (formação de imagens sob pouca luz) era mais importante do que a acuidade (formação de imagens precisas). Os mamíferos possuem retinas compostas, primariamente, de células bastonetes, as quais apresentam uma grande sensibilidade à luz, mas são relativamente fracas para uma visão acurada.
A maioria dos mamíferos apresenta um tapetum lucidum bem desenvolvido, o qual constitui uma camada refletora por trás da retina, fornecendo uma segunda chance para que um fóton de luz estimule uma célula receptora. Este tapeto provoca o brilho nos olhos que você observa quando aponta uma lanterna em direção a um gato ou a um cão. O tapeto é mais desenvolvido em mamíferos noturnos, e foi perdido nos primatas antropóides diurnos, incluindo os humanos.

 Sistema integumentário

Em muitos aspectos, a cobertura externa dos mamíferos é a chave para seu modo único de vida. A variedade de tegumentos dos mamíferos é enorme. Alguns roedores possuem uma epiderme delicada, com apenas algumas células de espessura. Já os elefantes têm diversas centenas de células de espessura. A textura da superfície externa da epiderme também varia, desde a lisa (cobertas ou não por pêlos) até as rugosas, secas e enrugadas.
Apesar do tegumento mamífero se parecer com o dos demais vertebrados, quanto a sua forma, com camadas epidérmicas, dérmicas e hipodérmicas, há também componentes únicos. Ele apresenta pêlos, glândulas sebáceas, glândulas apócrinas, glândulas sudoríparas, e estruturas derivadas da queratina, como unhas, garras e cornos.
Os pêlos têm uma variedade de funções incluindo a camuflagem, a comunicação e a sensação (tato), por meio das vibrissas (= bigodes). Entretanto, a função básica dos pêlos é a proteção contra o calor e o frio.
As estruturas secretoras da pele se desenvolvem a partir da epiderme. Há três tipo principais de glândulas de pele nos mamíferos: as sebáceas, as apócrinas e as écrinas. Exceto pelas écrinas, as glândulas da pele estão associadas aos folículos pilosos e a secreção em todas elas se dá sob o controle neural e hormonal.
As glândulas sudoríparas comuns dos humanos não parecem ser um traço mamaliano primitivo, visto que a maioria dos mamíferos não termorregulam por meio da secreção de fluidos pela pele. As glândulas sebáceas são encontradas em toda a superfície do corpo. Elas produzem uma secreção oleosa que lubrifica e impermeabiliza o pêlo e a pele. Glândulas apócrinas apresentam uma distribuição restrita na maioria dos mamíferos, e suas secreções parecem ser utilizadas na comunicação química.
Muitos mamíferos possuem glândulas de odor especializadas, as quais são modificações das sebáceas ou das apócrinas. A marcação por odor é usada para indicar a identidade do animal e para definir territórios. Glândulas de odor são posicionadas em áreas do corpo que permitem o contato fácil com os objetos, tais como a face, o queixo e os pés.
Glândulas écrinas produzem uma secreção aquosa com pouco conteúdo orgânico. Na maioria dos mamíferos, estão restritas às solas dos pés, às caudas preênseis e a outras áreas em contato com superfície do meio ambiente, nas quais elas melhoram a adesão ou a percepção táctil.
Glândulas mamária  possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que a das demais glândulas de pele. Elas possuem diversas características básicas em comum com as glândulas apócrinas e sebáceas, entretanto são altamente especializadas.
As estruturas queratinizadas da pele são variadas, algumas estão envolvidas na locomoção, nas ofensivas, na defesa e na apresentação, como as unhas, as garras e os cascos; outras na proteção, como as placas dérmicas; outras na alimentação, como o bico córneo do ornitorrinco.
Três considerações devem ser levantadas:
  1. As ordens Afrosoricida, Erinaceomorpha e Soricomorpha formavam a antiga ordem Insectivora, ainda utilizada por alguns investigadores.
  2. As ordens Cingulata e Pilosa compunham a antiga ordem Edentata, cujo termo atualmente foi elevado a superordem.
  3. Em algumas publicações os artiodáctilos e os cetáceos aparecem formando uma única ordem, a Cetartiodactyla.
4.      Cérebro (secção Mamíferos)
-Repteis
No sistema nervoso dos répteis ocorre uma mudança do centro de atividade encefálica que nos anfíbios estava situado no mesencéfalo e nos répteis muda para os hemisférios cerebrais (cérebro). Tal mudança resulta da invasão do palio por muitas células nervosas (camada cinzenta) para começar a formar o neopalio. O cerebelo dos répteis é mais desenvolvido do que dos anfíbios porém não se compara ao das aves e mamíferos.           O encéfalo apresenta dois longos lobos olfativos ligados aos grandes hemisférios cerebrais; atrás destes ficam dois lobos ópticos ovais. Depois vem o cerebelo mediano, com forma de pêra, maior que nos anfíbios. O mielencéfalo expande-se lateralmente por baixo do cerebelo, depois estreita-se formando a medula espinal. Ventralmente, entre as bases dos hemisférios cerebrais estão os tratos ópticos e nervos ópticos, seguidos pelo infundíbulo e pela hipófise. Há 12 pares de nervos cranianos e nervos espinais pares para cada somito do corpo. Há botões gustativos na língua e órgãos olfativos a cavidade nasal. Os olhos têm glândulas lacrimais para manter a córnea úmida fora da água. Os ouvidos são do tipo característico de vertebrados terrestres.

                      











Fonte: Kappers, C. U. Ariën
CÉLULAS NERVOSA
As células tem origem de ramificações ventrais não cruzadas, que tem uma posição similar à das células homóloga nos anfíbios, constituindo grupos que são um pouco diferente arranjadas  no canal central e bordas mais ou menos próximas à substância branca. Determinados dendritos agem através dessa substância branca e formam ramificações (rede) nervosas que não se apresentam tão grandes como em anfíbios, estando mais concentradas às partes laterais e ventrais da coluna.
As células que contribuem para essa formação ou um início de rede nervosa apresentam-se de vários tipos: células de projeção ventral, células funiculares, células de junção ventral ou anterior, células de von Lenhossék na medula cervical e possivelmente alguns outros neurônios. O arranjo das projeções dos nervos ventrais, variam de animal para animal e, em um nível consideravelmente grande.
Existe a possibilidade das ramificações ventrais não serem limitadas por somente um miótomo (célula muscular em desenvolvimento embrionário), porém, pode conter algumas fibras miotomais adjacentes. Na medula torácica das tartarugas, as células originadas de fibras somáticas eferentes estão ausentes devido à falta de musculatura rígida. A maioria dos grupos de células, consistem em corpos celulares de neurônios no pescoço, e musculatura dorsal com grupos de células mais laterais particularmente bem desenvolvidas na sua forma, que estão presentes na medula cervical e lombar concentrando-se na região de enervação motora dos membros.
Nas serpentes a substância cinza tem arranjo regular, as projeções laterais mostram alguma similaridade com os tubarões. Essas células motoras são provavelmente comparáveis a grupos médios de tartarugas e crocodilos.
Nos crocodilos a enervação da musculatura rígida se apresenta pelo prolongamento da medula, assim como em serpentes, onde grupos laterais aparecem na região lombar, e um alongamento cervical como em tartarugas. A medula espinhal de crocodilos apresenta algumas peculiaridades. Em primeiro a posição frontal diferente do canal central. Figura 91B, onde a substância cinza aparece na projeção ventral, bem abaixo do canal. Segundo, o aparecimento de núcleos na periferia das células. Os neurônios que constituem o grupo de células periféricas afiladas, formam feixes funiculares laterais.









O processo desses todos orgãos de sistema sensorias
Os desenhos desses Sistemas Sensoriais são :



 

                  




Pessoalmente resumindo-se estes  orgãos de Sistema Sensorial ao um so sub-grupo, são seguintes :

Nome dos Seres Vivos
Orgão Sistema Sensorial
Receptores Sensoriais
Moluscos
Visão (nos gastrópodes, são ocelos esféricos, com cristalinos arredondados e retinas simples onde situam-se as células receptoras)
Fotorreceptores
Atropóde
ocelos, os chamados olhos compostos, que constam de grande número de unidades funcionais denominadas omatídios. Cada uma dessas unidades dispõe de sua própria lente e de células
Fotorreceptores
Cnidários
Ctenophora (Sistema digestivo : é composto por um sistema de canais birradiais, Sistema sensorial : Possuem um órgão chamado estatocisto) Linha lateral e Boca

Quimiorreceptores, Mecanorreceptores
Mamiferos
Olhos, boca, pele, orelha. Lingua, etc...
Mecanorreceptores, Fotorreceptores, Fonorreceptores e quimiorreceptores
Reptéis
Olhos, ouvidos, Lingua
Fotorreceptores, Fonorreceptores e quimiorreceptores.

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