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Kamis, 29 September 2011

VENTOS De onde eles vêm



Os ventos, deslocamentos do ar atmosférico, surgem com o movimento de algumas partes da atmosfera, ocasionadas pelas diferenças da pressão atmosférica decorrentes de alterações da temperatura. Essas diferenças exercem uma função muito importante no movimento das massas de ar e dos ventos, pois os deslocamentos do ar ocorrem de uma área de alta pressão (baixa temperatura) para uma área de baixa pressão (temperatura alta). O ar aquecido das zonas de baixas latitudes próximas ao equador se expande, torna-se leve e sobe (ascende), criando uma área de baixa pressão. O ar mais frio e denso das áreas de médias e altas latitudes, desce, fazendo surgir uma área de alta pressão. Uma vez que há tendência das massas de ar igualar essas pressões, estabelece-se, assim, uma dinâmica atmosférica, ou seja, uma circulação geral de ar quente entre os trópicos e os pólos passando pelas zonas de médias latitudes.

O vento deve, então, ser considerado como o ar em movimento, porque resulta do deslocamento de massas de ar derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas, sendo, porém, influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica, estando diretamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar, e são formadas a partir de influências naturais, como os continentes, os mares, a latitude e a altitude. Sua velocidade é medida com aparelhos chamados anemômetros, que normalmente possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro, maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quantificação desses dados é feita através da Escala de Beaufort, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamente fazer uso de aparelhos.

Sir Francis Beaufort (1774-1857), contra-almirante da marinha inglesa, pesquisou a ação do vento no mar e as conseqüentes alterações na sua superfície e no tamanho das ondas, criando a partir daí uma escala de 0 a 12 para identificar cada uma dessas situações.

00 - Calmaria (0 a 1) - mar espelhado.
01 - Bafagem (2 a 6) - mar encrespado em pequenas rugas com aparência de escamas.
02 - Aragem - (7 a 12) - ligeiras ondulações de 30 cm de altura (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação.
03 - Fraco (13 a 18) - grandes ondulações de 60 cm de altura, com início de arrebentação e alguns “carneiros”.
04 - Moderado (19 a 26) - pequenas vagas mais longas, de 1,5m de altura, com freqüentes “carneiros”.
05 - Fresco (27 a 35) - vagas moderadas de forma longa, de uns 1,4m de altura, muitos “carneiros” e possibilidade de alguns borrifos.
06 - Muito fresco  (36 a 44) - grandes vagas de até 3,6m de altura, com muitas cristas brancas e probabilidade de borrifos.
07 - Forte (45 a 54) - mar grosso com vagas de até 4,8m de altura, espuma branca de arrebentação, com o vento arrancando laivos de espuma.
08 – Muito forte (55 a 65) – vagalhões regulares de 6 a 7,5, com faixas de espuma branca e fraca arrebentação.
09 - Duro (66 a 77) - vagalhões de até 7,5 metros de altura, com faixas de espuma densa. O mar rola e os borrifos começam a afetar a visibilidade.
10 - Muito duro (78 a 90) - vagalhões variando entre 9 e 12m de altura, com o vento arrancando faixas de espuma e a superfície do mar ficando toda branca.
11 - Tempestuoso (91 a 104) - vagalhões excepcionalmente grandes, de até 13,5m. A visibilidade é muito afetada, e navios de tamanho médio somem no cavado das vagas.
12 - Furacão (105 em diante) - mar todo de espuma. Espuma e respingos saturam o ar. A visibilidade é seriamente afetada.

Posteriormente, em 1903, a equivalência entre a velocidade do vento em milhas náuticas por hora (colocada entre parênteses), e a escala da força estabelecida por Beaufort (registrada com a numeração inicial 00, 01, etc.), foi determinada matematicamente, e o resultado adaptado para as condições observadas em terra, conforme relação abaixo:

00 – Calmaria (0 a 1)– a fumaça sobe verticalmente.
01 – Bafagem (2 a 3) – a direção da bafagem é indicada pela fumaça, mas o cata-vento ainda não reage.
02 – Aragem (4 a 6) – sente-se o vento soprando no rosto, as folhas das árvores começam a se movimentar, e os cata-ventos passam a girar lentamente.
03 – Fraco (7 a 10) – as folhas das árvores se agitam com mais velocidade e as bandeiras ficam desfraldadas.
04 – Moderado (11 a 16) – Poeira e pequenos papéis soltos são levantados no ar. Os galhos das árvores movem-se com força.
05 – Fresco (17 a 21) – Movem-se as pequenas árvores. Nos lagos a água começa a ficar ondulada.
06 – Muito fresco (22 a 27) – Assobios na fiação aérea. Movem-se os maiores galhos de árvores. O guarda-chuva passa a ser usado com dificuldade.
07 – Forte (28 a 33) – Movem-se as grandes árvores. É difícil andar contra o vento.
08 – Muito forte (34 a 40) – Quebram-se os galhos das árvores. É difícil andar contra o vento.
09 – Duro (41 a 47) – Danos nas partes salientes das árvores. Impossível andar contra o vento.
10 – Muito duro (48 a 55) – O vento arranca árvores e danifica a estrutura de prédios.
11 – Tempestuoso (56 a 65) – Esta situação é muito difícil de ser observada em terra.
12 – Furacão (66 em diante) – Grandes estragos

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